Sambista, compositor popular e, hoje, cada vez mais escritor, Nei vem, desde pelo menos os anos 80, marcando decisivamente seu espaço, às vezes com guinadas surpreendentes. Compositor profissional desde 1972, vem, desde os anos 90 esforçando-se pelo rompimento das fronteiras discriminatórias que separam o samba da chamada MPB, em parcerias com músicos como Guinga, Zé Renato e Fátima Guedes. Discografia
- Chutando o Balde (FINA FLOR 2009)
- Partido ao Cubo (FINA FLOR 2004) - Melhor Disco de Samba - Prêmio Tim de Música 2005
- Celebração: Nei Lopes 60 anos (2003)
- De Letra & Música (2000)
- Sincopando o Breque (1999)
- Zumbi 300 Anos - Canto Banto (1996)
- O Partido Muito Alto de Wilson Moreira e Nei Lopes (1985)
- Negro Mesmo (1983)
- A Arte Negra de Wilson Moreira e Nei Lopes (1980)
Livros
- Kitábu, o livro do saber e do espírito negro-africanos (2005)
- Partido-alto, samba de bamba (2005)
- Enciclopédia Brasileira da Diáspora Africana (2004)
- Sambeabá: o samba que não se aprende na escola (2003)
- Logunedé: santo menino que velho respeita (2002)
- Guimbaustrilho e outros mistérios suburbanos (2001)
- Zé Kéti: o samba sem senhor (2000)
- Novo Dicionário Banto do Brasil (1999)
- 171-Lapa-Irajá: casos e enredos do samba (1999)
- Incursões sobre a pele: poemas (1996)
- O negro no Rio de Janeiro e sua tradição musical (1992)
Walcyr Carrasco nasceu no interior de São Paulo, na cidade de Bernardino de Campos, em 2 de dezembro de 1951.Dedicou-se sempre a escrever. Em televisão apareceu em 1989, assinando a novela: 'Cortina de Vidro", no SBT. Depois foi para a TV Manchete, mas como tinha contrato com o SBT. assinava com o pseudônimo de Adamo Angel. Para a Manchete fez as novelas;"Rosa dos Rumos";"Filhos do Sol";"O Guarani"; "Retrato de Mulher"; "Xica da Silva";"Fascinação". Mas a novela ,"Xica da Silva" fez tanto sucesso, que a história de seu pseudônimo foi revelada e ele voltou ao SBT. Seu sucesso maior, porém, veio a seguir, quando ele foi para a Rede Globo de Televisão e fez uma sequëncia de grandes novelas. Isso aconteceu em 2000. Ele assinou:"O Cravo e a Rosa"; "Brava Gente'; "A Padroeira";; "Esperança";"Chocolate com Pimenta"; "Alma Gêmea"; e "O Profeta". ( 2006-2007) Todas marcaram seu estilo leve, engraçado, bem brasileiro e que atinge profundamente o coração do povo. Walcyr Carrasco escreve crônicas para a Revisa Veja São Paulo. E tem vários livros publicados, sendo o último;"Senhora das Velas". Ele é um principais autores de novelas, no cenário artístico atual.
Carlos Alberto Libânio Christo nasceu no ano de 1944, em Belo Horizonte, MG, Filho de um cronista do jornal Estado de Minas e de uma autora de livros sobre culinária, manifestou desde cedo a vocação para a escrita. Em 1965, entrou para o convento dos dominicanos, onde se tornou frade. Estudou jornalismo, antropologia, filosofia e teologia.
Como jornalista, atuou na Revista Realidade e no jornal Folha da Tardedesafiando a censura do regime militar. Foi preso político de 1969 até 1973.
Foi a partir de um livro publicado nesse período que ganhou renome nacional e internacional. Com o livro Batismo de sangue, de 1983, ganhou o Jabuti, principal prêmio literário do Brasil.
Assessor da Pastoral Operária e de movimentos populares, colabora com vários jornais e revistas.
Algumas obras já publicadas: Castas da prisão, 1974; O fermento na massa, 1981; O dia de Ângelo, 1987; Essa escola chamada vida, 1988 (em parceria com Paulo Freire e Ricardo Kotscho); A menina e o Alfabetto, autobiografia escolar, 2002.
João Guimarães Rosa, nascido na cidade mineira Cordisburgo, onde fez os primeiros estudos. Estudou ainda em Belo Horizonte e lá se formou em medicina. Na condição de médico cavaleiro clinicando no interior de Minas, aprendeu as características de comportamento do povo sertanejo, o que lhe permitiu um grande entrosamento profissional. Durante a revolução de 1932 foi médico voluntário da Força Pública Mineira, quando alcançou a patente de capitão. No ano de 1934 entrou para a carreira diplomática, atingindo o posto de ministro de primeira classe no final de sua vida.
Guimarães Rosa viveu duplamente, pois era escritor e diplomata. Em 1956 publicou sua maior obra, o romance ''Grande Sertão Veredas'', em que descreve a vida de um jagunço. Um pouco antes de seu falecimento em 1967, elegeu-se para a Academia Brasileira de Letras. A importância de sua obra literária se faz notória, em razão a grande aceitação do público leitor que a procura não apenas nas livrarias, bem como nas bibliotecas escolares e públicas. De sua autoria constam ainda as seguintes obras; Magma; Sagarana; Corpo de Baile; Buriti; Primeiras Estórias; As Margens da Alegria e Tutaméia.