domingo, 27 de novembro de 2011

Pedro Bandeira




Pedro Bandeira de Luna Filho (1942) é escritor brasileiro de livros infanto-juvenis. Se destacou com a obra "A Droga da Obediência". Recebeu, entre outro, o Prêmio Jabuti, da Câmara Brasileira do livro.
Pedro Bandeira nasceu em Santos, São Paulo, em 9 de março de 1942, onde dedicou-se ao teatro amador, até mudar para a capital, onde estudou Ciências Sociais na Universidade de São Paulo (USP). Casou-se com Lia, com quem teve três filhos: Rodrigo, Marcelo e Maurício.
Além de professor, trabalhou em teatro profissional até 1967 como ator, diretor, cenógrafo e com teatro de bonecos. Mas desde 1962, já trabalhava também na área de jornalismo e publicidade, começando na revista "Última Hora" e depois na Editora Abril, onde escreveu para diversas revistas e foi convidado a participar de um coleção de livros infantis.
O primeiro livro "O dinossauro que fazia au-au", voltado para as crianças, fez um grande sucesso. Mas foi com "A Droga da Obediência", voltado para adolescentes, que ele considera seu público alvo, que se consagrou.
Desde 1983, Pedro Bandeira dedicou-se inteiramente à literatura. Ele garante que a experiência em jornais e revistas o ajudaram como escritor, uma vez que o jornalista é obrigado a estar preparado para escrever sobre quase tudo. Ele escrevia para revista de adolescente e para publicações técnicas. Foi aprendendo a criar um estilo para cada público.
Estudou psicologia e educação para entender em que faixa etária a criança acha o pai herói, com qual idade acha ele um idiota e quando está pronta para questionar tudo e todos. "Sem esse conhecimento é impossível criar um personagem com o qual o leitor que você pretende atingir se identifique". A inspiração para cada história, segundo o autor, vinha de livros que leu e nos acontecimentos de sua própria vida.
Criatividade nunca faltou ao santista, mas quando isso acontece, Pedro abre o e-mail de seu computador e começa a ler mensagens e cartas que recebe semanalmente de seus leitores de todo Brasil. "As vezes tiro idéias das cartas porque o conteúdo das mensagens são os mais diversos. Tem quem pede conselho sentimental, outros dizem que não se dão bem com os pais e já recebi até carta de presidiário. Tento responder a todas".
Pedro Bandeira é o autor de Literatura Juvenil mais vendido no Brasil e, como especialista em técnicas especiais de leitura, profere conferências para professores em todo o Brasil.
Já escreveu mais de 50 livros, entre eles a série "Os Karas", "A marca de uma lágrima", "Agora estou sozinha...", "A hora da verdade" e "Prova de Fogo".

terça-feira, 8 de novembro de 2011

Ana Maria Machado


Dados Pessoais : Ana Maria Machado nasceu no Rio de Janeiro, 24 de dezembro de 1941, é uma jornalista, professora, pintora e escritora brasileira.Formada em Letras pela Universidade do Brasil, Ana Maria Machado lecionou na Universidade Federal do Rio de Janeiro e Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro. Como jornalista, trabalhou por mais de dez anos na Rádio Jornal do Brasil. Foi uma das fundadoras, em 1980, da primeira livraria infantil no Brasil, a Malasartes, que existe até hoje. Nessa década ela publicou mais de quarenta livros.

Dados Profissionais: Em 19 de julho de 2011 em entrevista no Programa do Jô declarou que já vendeu, em todas traduções, algo em torno de 19 milhões de exemplares de suas publicações.Atua intensivamente na promoção da leitura e fomento do livro.

Principais Obras: Uma Vontade Louca,Amigo É Comigo,Isso Ninguém Me Tira,Bento que Bento é o Frade,Bisa Bia, Bisa Bel ,De olho nas penas,Raul da ferrugem azul,Do outro mundo,O canto da praça,Bem do seu tamanho,Tudo ao mesmo tempo agora.

Prêmios recebidos: O reconhecimento mundial das obras de Ana Maria Machado aconteceu em 2000, quando recebeu o Prêmio Hans Christian Andersen, o mais importante prêmio de literatura infantil. No mesmo ano foi agraciada com a Ordem do Mérito Cultural. Foi ganhadora do Prêmio Jabuti de Literatura em 1978.

Curiosidades : Na vida da escritora Ana Maria Machado, os números são sempre generosos. São 40 anos de carreira, mais de 100 livros publicados no Brasil e em mais de 18 países somando mais de dezoito milhões de exemplares vendidos.

Importancia para a literatura brasileira : A escritora acredita, portanto, que, “em vez de perdemos tempo discutindo se é importante ler, sejamos pragmáticos e aproveitemos todas as oportunidades para pôr professores, jornalistas e burocratas em contato com bons livros. E com a arte, em geral”.

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Roseana Murray


''Digo como Neruda, poeta que amo: para nascer nasci. Para fazer poesia, amar, cozinhar para os amigos, para ter as portas da casa e do coração sempre abertas. Nasci num dia quente de dezembro, em 1950, dois meses antes do previsto, numa clínica em Botafogo. Sou filha de imigrantes poloneses, Lejbus Kligerman e Bertha Gutman Kligerman, que vieram para o Brasil antes da Segunda Guerra fugindo do antissemitismo. Passei a infância no bairro do Grajaú, no Rio de Janeiro.

Gosto de mato e silêncio, não sou nada urbana. Durante muitos anos vivi em Visconde de Mauá, mas troquei Mauá por Saquarema em 2002, já que uma cirurgia na coluna tornou a montanha quase intransponível. Mas o meu filho André Murray continua lá tocando as suas árvores e panelas no Restaurante Babel : ele é Chef de Cozinha. Meu outro filho é músico, o Guga . Ele vive em Granada , na Espanha e tem um trio no Brasil, o 
Um Trio Vira-Lata. Eles são filhos do meu primeiro casamento. Desde 1997 estou casada com o Juan Arias, jornalista e escritor . Tenho muitos livros publicados e leitores de todas as idades, aliás não acredito em idade, mas sim em experiências vividas. Fico muito feliz quando penso que um poema que escrevi aqui na minha mesa, sozinha, chega a lugares tão distantes e emociona tanta gente. ''


Nasceu no Rio de Janeiro em 1950. Graduou-se em Literatura e Lingua Francesa em 1973 (Universidade de Nancy/ Aliança Francesa).

Publicou seu primeiro livro infantil em 1980 (Fardo de Carinho, ed. Murinho, R.J). Em 2011 tem mais de 60 livros publicados. Tem dois livros traduzidos no México (Casas, ed. Formato e Três Velhinhas tão velhinhas, ed. Miguilim/ Ibeppe) . Seus poemas estão em antologias na Espanha. Tem poemas traduzidos em seis linguas ( in Um Deus para 2000, Juan Arias, ed. Desclée e Maria, esta grande desconhecida, Juan Arias, ed. Maeva.).

Recebeu o Prêmio O Melhor de Poesia da FNLIJ nos anos 1986 (Fruta no Ponto, ed. FTD), 1994 (Tantos Medos e Outras Coragens, ed. FTD) e 1997 (Receitas de Olhar, ed. FTD).

Recebeu o Prêmio Associação Paulista de Críticos de Arte em 1990 para o livro Artes e Ofícios, ed. FTD, S.P.
Entrou para a Lista de Honra do I.B.B.Y em 1994 com o livro Tantos Medos e Outras Coragens tendo recebido seu diploma em Sevilha, Espanha.

Recebeu o Prêmio Academia Brasileira de Letras em 2002 para o livro Jardins ed. Manati, R.J como o melhor livro infantil do ano.

Participou ao longo destes anos de vários projetos de leitura. Implantou em Saquarema, em 2003, junto com a Secretaria Municipal de Educação, o Projeto Saquarema, Uma Onda de Leitura.


segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Leonardo Antunes Cunha

Dados do autor:

1966 - Nasci em Bocaiúva (MG) em 5 de junho, filho de pai médico e mãe professora universitária.
1969 - Mudei com a família para Belo Horizonte, onde moro desde então.
1971 a 1976 - Cursei o jardim e o grupo (como era chamado o ensino até a 4a. série) no Instituto de
Educação de BH. Gostava muito de fazer composições (como eram chamadas as redações, aliás,
produções de texto)
1977 a 1983 - Cursei o ginásio e o científico (como era chamado o ensino da 5a. série do primeiro
grau até o 3o. ano do segundo grau) no Colégio Pitágoras da Pampulha.
1984 - Terminado o 2. grau, não fiz o vestibular (como era chamado o Processo Seletivo para a
Universidade). Fui morar um ano no Texas, como intercambista
1985 a 1987 - Cursei Economia, mas tive o bom senso de largar o curso pela metade.
1988 - Entrei para a Católica (como era chamada a PUC-MG), onde cursei Jornalismo (completado
em 91) e Publicidade (completado em 93)
1990 - Comecei a namorar (como era chamado o ficar) com a Valéria, minha colega de PUC, com
quem me casei em 1996.
1991 - Meu primeiro texto infantil foi publicado, na revista Alegria (atual Recreio): "Em boca fechada
não entra estrela", que depois virou livro e audio-livro.
1992 - Ganhei meus primeiros concursos literários (sobre prêmios e menções, leia a seção
"Prêmios")
1993 - Lancei meu primeiro livro, "Pela Estrada Afora" (sobre meus livros, leia as seções
"Livro a Livro" e "Todos os livros")
1994 - Comecei minha Especialização em Literatura Infantil e Juvenil, na PUC, concluída em
96.
1996 - Comecei meu Mestrado na Faculdade de Biblioteconomia (como era chamada a Faculdade
de Ciência da Informação), na UFMG. Concluí o mestrado em 1999.
1997 - Comecei a dar aula na FAFI-BH (como era chamado o atual UNI-BH), onde leciono até hoje,
no curso de Jornalismo.
2000 - Nasceu minha filha Sofia, no dia 03 de janeiro. Quase foi a "bebê do milênio" (como seria
chamada a primeira criança a nascer no ano 2000).
2003 - Assisti ao meu Cruzeiro ganhar a Tríplice Coroa (como foram chamados os campeonatos
mineiro, da Copa do Brasil e do Campeonato Brasileiro).
2008 - Nasceu meu filho André, no dia 20 de setembro.
2010 - Pela primeira vez criei um livro "de cabo a rabo" (texto, imagens, planejamento visual): "Vendo
Poesia".
2011 - Concluí meu Doutorado em Cinema, na UFMG.

Dados profissionais do autor:

Doutor em Cinema, na Escola de Belas Artes da UFMG (2011). Mestre em Ciências da Informação pela UFMG (1998). Graduado em Jornalismo e em Publicidade pela PUC-MG (1991 e 1993), e em Administração - Comércio Exterior pela FCG - UNA (1989). É professor colaborador da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais e professor assistente do Centro Universitário de Belo Horizonte UNI-BH, onde também coordenou a Especialização em "Comunicação e Cultura". Tem experiência na área de Comunicação, com ênfase em Jornalismo Cultural, atuando principalmente nos seguintes temas: cinema, crítica cultural e literatura infantil. Paralelamente, tem mais de 40 livros publicados, no campo da crônica e da literatura infantil e juvenil, tendo recebido os principais prêmios do setor, como o Nestlé, Jabuti, FNLIJ, João de Barro, entre outros.
(Texto informado pelo autor)

Prêmios e títulos:
2009 Rumos Itau Cultural - Categoria Jornalismo Cultural, Instituto Itaú Cultural.
2007 Prêmio Jabuti (finalista na categoria Literatura Infantil), Câmara Brasileira do Livro - CBL.
2002 Prêmio FNLIJ Odylo Costa - O melhor livro de poesia, FNLIJ - Fundacão Nacional do Livro Infantil e Juvenil.
1995 Prêmio Adolfo Aizen - Categoria Literatura Infantil, União Brasileira dos Escritores - UBE.
1994 Prêmio Nestlé de Literatura - Categoria Lit. Infantil, Fundação Nestlé de Cultura.
1994 Prêmio Jabuti - Autor Revelação do Ano em Lit. Infantil, Câmara Brasileira do Livro - CBL.
1994 Autor Revelação do Ano, Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil - FNLIJ.
1992 Prêmio João de Barro de Literatura, Secretaria Municipal de Cultura de BH.
1992 Concurso Nacional de Histórias Infantis, Secretria Estadual de Educação do Paraná.
Livros publicados/organizados ou edições:
1. CUNHA, L. A. . Vendo Poesia. 1. ed. São Paulo: FTD, 2010. v. 1. 48 p.
2. PRIMO, A. ; STRELOW, A. ; GRUSZYNSKI, A. ; CUNHA, L. A. ; TONETO, M. B. ; SANTOS, S. M. ; VENEGAS, S. ; SOARES, T. ; NECCHI, V . Mapeamento do Ensino do Jornalismo Digital no Brasil em 2010. 1. ed. São Paulo: Itaú, 2010. v. 1. 188 p.
3. CUNHA, L. A. . Poemas pra ler num pulo. 1. ed. Belo Horizonte: Dimensão, 2009. v. 1. 48 p.
4. COELHO, André ; CUNHA, L. A. . Pão e Circo. 3. ed. São Paulo: Atual, 2009. v. 1. 40 p.
5. CUNHA, L. A. . Viva-Voz. 1. ed. Curitiba: Positivo, 2008. v. 1. 24 p.
6. CUNHA, L. A. ; RIOS, R. ; BANDEIRA, P. ; AGUIAR, L. A. ; BARBOSA, Rogério A . Segredos Perigosos. 1. ed. Rio de Janeiro: Record, 2008. v. 1. 144 p.
7. CUNHA, L. A. . Turmas do prédio, da rua e do bairro. 1. ed. Belo Horizonte: Dimensão, 2008. v. 1. 80 p.
8. CUNHA, L. A. . Tela Plana - crônica de um país telemaníaco. 1. ed. São Paulo: Planeta, 2007. v. 1. 80 p.
9. CUNHA, L. A. . Perdido no Ciberespaço. 1. ed. São Paulo: Larousse, 2007. v. 1. 60 p.
10. CUNHA, L. A. . Três Terrores. 1. ed. São Paulo: Atual, 2007. v. 1. 120 p.
11. CUNHA, L. A. . Profissonhos - um guia poético. 1. ed. São Paulo: Planeta, 2007. v. 1. 32 p.
12. CUNHA, L. A. . Sorte grande. 1. ed. São Paulo: FTD, 2007. v. 1. 64 p.
13. CUNHA, L. A. ; BENEVIDES, Ricardo . Era uma vez um reino sonolento. 1. ed. Rio de Janeiro: Record, 2007. v. 1. 32 p.
14. CUNHA, L. A. . Vendo poesia. 1. ed. Belo Horizonte: Dimensão, 2006. v. 1. 32 p.
15. CUNHA, L. A. . Lápis encantado. 1. ed. São Paulo: Quinteto, 2006. v. 1. 32 p.
16. CUNHA, L. A. . Conversa pra boy dormir. 2. ed. Belo Horizonte: Dimensão, 2006. v. 1. 32 p.
17. CUNHA, L. A. . Contos Degringolados. 1. ed. Belo Horizonte: Dimensão, 2005. v. 1. 40 p.
18. CUNHA, L. A. ; BENEVIDES, Ricardo . Era uma vez um reino de mentira. 1. ed. Rio de Janeiro: Record, 2005. v. 1. 32 p.
19. CUNHA, L. A. . Manual de desculpas esfarrapadas (crônicas). 1. ed. São Paulo: FTD, 2004. v. 1. 88 p.
20. CUNHA, L. A. . Poemas avoados. 1. ed. São Paulo: Saraiva, 2004. v. 1. 24 p.
21. CUNHA, L. A. . Quase tudo na Arca de Noé. 2. ed. São Paulo: Moderna, 2002. v. 1. 32 p.
22. CUNHA, L. A. ; QUEIROS, B. C. ; SORRENTI, Neusa . Olhar de Bichos 2. 1. ed. Belo Horizonte: Dimensão, 2002. v. 1. 56 p.
23. CUNHA, L. A. . A menina da varanda. 1. ed. Rio de Janeiro: Record, 2001. v. 1. 28 p.
24. CUNHA, L. A. . Na marca do pênalti. 1. ed. São Paulo: Atual, 1999. v. 1. 92 p.
25. CUNHA, L. A. . Poemas lambuzados. 1. ed. São Paulo: Saraiva, 1999. v. 1. 32 p.
26. CUNHA, L. A. . Cantigamente. 1. ed. Rio de Janeiro: Ediouro, 1998. v. 1. 32 p.
27. CUNHA, L. A. . Nas páginas do tempo - crônicas. 5. ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1997. v. 1. 96 p.
28. CUNHA, L. A. . O gato de estimação. 1. ed. São Paulo: Paulinas, 1996. v. 1. 16 p.
29. CUNHA, L. A. . O inventor de brincadeiras. 1. ed. Belo Horizonte: Dimensão, 1996. v. 1. 32 p.
30. CUNHA, L. A. . Sonho passado a limpo. 1. ed. São Paulo: Ática, 1995. v. 1.
31. CUNHA, L. A. . As pilhas fracas do tempo. São Paulo: Atual, 1994. v. 1.
32. CUNHA, L. A. . O menino que não mascava chicle. 1. ed. São Paulo: Paulinas, 1994. 32 p.
33. CUNHA, L. A. . Em boca fechada não entra estrela. 1. ed. Rio de Janeiro: Ediouro, 1994. v. 1. 24 p.
34. CUNHA, L. A. . Pela estrada afora. São Paulo: Atual, 1993. v. 1. 40 p.

Escritores que o influenciaram:

LC: Li praticamente toda a obra infantil de Orígenes Lessa, toda a coleção do Sítio, quase tudo que era publicado na Recreio (Ana Maria Machado, Ruth Rocha, Sylvia Orthof, Pedro Bandeira etc.) muitos livros policiais do Marcos Rey, da Stella Carr. Mas a coleção que mais me fascinou foi a coleção da Turma do Gordo, do João Carlos Marinho. Li muitas vezes cada um dos livros, que tinham uma deliciosa mistura de humor, aventura, mistério e nonsense. Outras influências que me parecem evidentes, nos meus livros, são a Sylvia Orthof (nas narrativas curtas) e, na poesia, o Zé Paulo Paes e o Quintana.


Principais obras:

"Em boca fechada não entra estrela", "Orelhas do livro", "Mnha obra, de A a Z",etc.





http://lattes.cnpq.br/9110020446893393 

http://leocunha.jex.com.br/biografia+de+leo+cunha/biografia+de+leo+cunha

http://yamashitatereza.wordpress.com/2010/07/11/602/

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Resumo do livro "Sherlock Homes - O Cão de Baskervilles"


Em Baker Street, Sherlock Holmes e o Dr. Watson discutem sobre uma bengala encontrada á porta. Depois de Holmes fazer uma descrição pormenorizada do dono, eis que ele próprio aparece para a reaver, o Dr. James Mortimer. É então que pede a ajuda de Holmes para resolver o caso de Sir Charles Baskerville, que morrera devido a uma paragem cardíaca enquanto passeava no jardim. Mostrando falta de credibilidade na versão da morte apresentada, o Dr. Mortimer contou uma velha lenda que Holmes ouviu contrariado. Referia-se ao fundador dos Baskervilles, Sir Hugo Baskerville que era terrível ao ponto de raptar raparigas e assim aproveitar-se delas. Numa dessas vezes, a rapariga conseguiu fugir e ele prometeu a sua alma ao diabo se fizesse com que ele a encontrasse. Ele sai em sua busca e depois é encontrado morto por um sabujo negro demoníaco. Dr. Mortimer acha que Sir Charles foi assustado até á morte por essa criatura, embora Holmes ache isso um disparate e que é bem mais provável que um criminoso de nome Seldon que se encontra a monte na região ser o causador. Assim o Dr. Afirma que Sir Charles esperava alguém uma vez que encontrou cinza de charuto junto ao portão da mansão e que encontrou pegadas não humanas junto ao corpo. Por fim, refere que veio a Londres para buscar Sir Henry, que virá reclamar a herança da família e que tal precisará de protecção, no que Holmes anuiu. Assim na manhã seguinte, encontraram-se todos para almoçar, e Sir henry recebe um bilhete ameaçador, no qual é avisado para não se aproximar da charneca. No entanto, não foi o único contratempo, uma vez que estranhamente a bota direita de Sir Henry desaparece. Assim, Henry insiste em ir para Baskerville Hall, Holmes incumbe Watson de o acompanhar e previne-o para não andar sozinho. Chegados a Baskervilles Hall, com o passar dos dias diferentes factos acontecem. Ouvem-se estranhos choros de noite, e o mordomo Barrymore fica parado á janela a segurar uma vela. Durante os passeios na charneca, Watson e Henry, encontram um pastor estranho e conhecem Jack Stampleton e a sua irmã que tenta avisar Henry sobre o perigo que corre. São convidados para o chá e Stampleton conta que ambos tinham uma escola que teve de fechar devido á morte de dois alunos com difteria. Depois de um jantar na casa de Stampleton, Watson e Henry surpreendem Barrymore mais uma vez na janela, e Mrs Barrymore explica que é uma forma de chamar a atenção do seu irmão Seldon, dizendo-lhe que tem jantar ali, para que ele possa responder de volta, e Barrymore poder levar-lhe a comida. Então Henry diz que ajudará a inocentar Seldon. Então o mordomo resolveu contar que quando limpou o escritório de Sir Charles encontrou nas cinzas das lareira os restos de uma carta que fora escrita por uma mulher, e que pedia a Charles que fosse junto do portão no dia da sua morte, assinada como L.L. No dia seguinte Watson foi á vila enviar uma carta a Holmes e apanhou boleia no caminho do Dr. Mortimer. Então fez um desvio e visitou uma dactilógrafa, e Watson questionou-se sobre a carta enviada que ela enviou a Sir Charles. De regresso á charneca, Watson tenta seguir um rapaz que é criado na mansão e descobre um esconderijo e uma mensagem que revela o que ele fez durante o dia. Então vê ao longe um homem a ser perseguido por um cão feroz e dispara sobre ele. O homem cai e Watson pensa ser Henry, mas Stampleton aparece e verifica que é Seldon. Na mansão recebe um telegrama de Holmes que diz para voltar imediatamente a Londres com Henry. Nessa noite, Henry recebe uma carta para se encontrar com a irmã de Stampleton, e apesar dos avisos de Watson não desiste. Stampleton apanha-os juntos, e depois de mandar Henry embora, solta um cão que atiça com a bota desaparecida de Henry. Watson observa tudo e tenta dispara sobre o animal, mas ao aproximar-se chama a atenção de Stampleton, que o ataca impedindo-o de disparar. O cão alcança Henry e ataca-o, então faz-se ouvir um disparo e tanto Stampleton como o cão fogem. Enquantose questionavam sobre o autor do disparo, aparece um pastor que Henry e Watson já haviam visto e que revela como sendo Holmes. Vão em perseguição de Stampleton, mas testemunham que o cão se vira contra ele, e ambos se afogam num pântano. Já na mansão, Holmes resolve o mistério. Sampleton mentiu, os alunos morreram de botulismo porque ele obrigava a mulher a dar ás crianças carne barata, então ele e a mulher desapareceram. Disse que a mulher era sua irmã, e consegui iludir a dactilógrafa a enviar a carta para que Sir Charles estivesse no portão. Então Holmes explica que precisa preparar uma armadilha que consistia em enervar Stampleton ao enviar o telegrama para o seu rápido regresso, sabendo que Jack agiria mais depressa assim, e conseguiu com que Mrs Stampleton o ajudasse. Mas e então a mais questão, a razão de tanto ódio, era que Jack Stampleton afinal era Jack Baskerville, uma vez observando o retrato de Sir Hugo viam-se claramente as semelhanças pelo que Sampleton seria o último herdeiro vivo no caso da morte de Henry.


Fonte: http://pt.shvoong.com/books/1657321-sherlock-holmes-c%C3%A3o-dos-baskervilles/#ixzz1PMOkylxd

Resumo do livro "Alucinado Som de Tuba"


Como sempre Frei Beto ao escrever este romance estava iluminado pelo Pai - de - Amor. Porque este livro em prosa mais parece uma poesia pela delicadeza em que trata o tema menor abandonado, os meninos de rua. Esta é a historia do menino Nemo e seus amigos: Letícia uma garota que andava armada. Trazia um tresoitão na cintura, o banana e o panqueca. Todos tinham em média doze anos de idade viviam na rua, praticando todo tipo de crimes com uma naturalidade de quem só cometiam crimes para sobreviver, inclusive mantinham uma generosidade, um coração limpo, união, e capacidade para se ajudar e ajudar aos mais abandonados que eles. Toda a narrativa é sustentada com uma leveza e lirismo impressionante. Não se esquecendo da conotação social e política. A historia começa com a família de Nemo perdendo o barraco onde moravam havia três gerações, quase quatro, pela truculência da exigência de documentação, sendo que seu pai tinha o direito da usucapião, que não foi respeitado pelos funcionários da prefeitura. Acabou sendo preso e levado para um presídio no interior. Apanhou tanto que vivia tocando sua tuba imaginaria, acabou louco no hospício. A tuba sempre tinha sido sua válvula de escape. Tocava alucinadamente nos momentos de angústia. Sua mãe desesperada saiu com os filhos à procura do marido deixando nemo na delegacia aguardando por noticias de seu pai, acabou na Febem onde fez amizade com o banana se tornando inseparáveis até que um dia foi comprado por um casal de alemães sendo levado como filho. Letícia filha de uma prostituta foi levada para a Coréia com a promessa de se tornar dançarina.Esta historia todos sabem onde vai parar. Panqueca foi morto por justiceiros após ter sido reconhecido pelo dono da joalheria onde tinham praticado um assalto a fim de conseguir dinheiro e comprar comida para os doentes terminais de Cleópatra um travesti que mantinha uma casa de saúde improvisada antes de ser morto com vários tiros e ficar estirado na rua.
Esta historia é permeada com muitos personagens típicos de sobreviventes da marginalidade e outros que sempre encontravam tempo para estender uma mão caridosa, como por exemplo, Alice e sua mãe, ambas das Meninas Solidárias e Mulheres Solitárias. O nosso herói Nemo se mantém imparcial ao mundo do crime só participando do assalto á joalheria para ajudar Cleópatra porque ele cuidava de seu pai após ter sido resgatado do hospício e outros pequenos furtos para não morrer de fome. Eram vitimas das circunstancias. Esta é um historia de muita amizade, de luta pela sobrevivência. Nemo reencontrou sua mãe seus irmãos já casados no Ceará terra natal. Onde foi aliciado para o trabalho escravo no Pará. Conseguiu fugir preste há completar dezoito anos, arrumou um emprego de ajudante de caminhão e saiu Brasil afora em busca de encontrar um rumo para sua vida.


Fonte: http://pt.shvoong.com/books/children-and-youth/1659922-alucinado-som-tuba/#ixzz1PMNTPj25

sábado, 21 de maio de 2011

Biografia de Nei Lopes


Nei Braz Lopes (Rio de Janeiro(no bairro de Irajá), 9 de maio de 1942), ou simplesmente Nei Lopes, é um compositorcantor e escritor brasileiro..
Notabilizou-se como sambista, principalmente pela parceria com Wilson Moreira.
Sambista, compositor popular e, hoje, cada vez mais escritor, Nei vem, desde pelo menos os anos 80, marcando decisivamente seu espaço, às vezes com guinadas surpreendentes.
Ligado às escolas de samba Acadêmicos do Salgueiro (como compositor) e Vila Isabel (como dirigente), hoje mantém com elas ligações puramente afetivas.
Compositor profissional desde 1972, vem, desde os anos 90 esforçando-se pelo rompimento das fronteiras discriminatórias que separam o samba da chamada MPB, em parcerias com músicos como GuingaZé Renato e Fátima Guedes.
Discografia
  • Chutando o Balde (FINA FLOR 2009)
  • Partido ao Cubo (FINA FLOR 2004) - Melhor Disco de Samba - Prêmio Tim de Música 2005
  • Celebração: Nei Lopes 60 anos (2003)
  • De Letra & Música (2000)
  • Sincopando o Breque (1999)
  • Zumbi 300 Anos - Canto Banto (1996)
  • O Partido Muito Alto de Wilson Moreira e Nei Lopes (1985)
  • Negro Mesmo (1983)
  • A Arte Negra de Wilson Moreira e Nei Lopes (1980)

Livros

  • Kitábu, o livro do saber e do espírito negro-africanos (2005) 
  • Partido-alto, samba de bamba (2005)
  • Enciclopédia Brasileira da Diáspora Africana (2004) 
  • Sambeabá: o samba que não se aprende na escola (2003)
  • Logunedé: santo menino que velho respeita (2002)
  • Guimbaustrilho e outros mistérios suburbanos (2001)
  • Zé Kéti: o samba sem senhor (2000)
  • Novo Dicionário Banto do Brasil (1999)
  • 171-Lapa-Irajá: casos e enredos do samba (1999)
  • Incursões sobre a pele: poemas (1996)
  • O negro no Rio de Janeiro e sua tradição musical (1992)